Hoje os alunos finalmente apresentaram a coreografia de ginástica que ficaram produzindo e ensaindo durante quatro aulas. Faltaram muitos alunos, no total de cinco, e quase todos os grupos ficaram prejudicados. Mas isso não foi empecílio para os alunos da quarta série apresentarem a coreografia. O professor regente convidou as turmas de terceira e segunda série e a do primeiro ano para assistir e todos compareceram, ficando na arquibancada. Ficamos impressionadas com a criatividade e habilidade dos grupos em modificar e ajustar a coreografia de última hora, devido os alunos faltosos. O resultado e o progresso dos alunos nos deixou muito felizes e satisfeitas e a pláteia também se agradou, pois aplaudiram bastante, durante e ao final das apresentações. Todos os grupos conseguiram cumprir com o que havíamos solicitado (inclusão de todos os movimentos de ginástica trabalhados nas aulas e a execução de três pirâmides). Foi muito satisfatório ver a produção da turma. Isso nos convenceu que realmente tudo valeu a pena.
Pra que "prova" se não reprova?
É necessário avaliar em Educação Física? Se na maioria das escolas a disciplina não reprova para que avaliar? O blog surgiu a partir da disciplina Estágio III e está tendo continuidade com o Estágio IV. Trabalhamos com o conteúdo Ginástica em nossa intervenção, numa turma de 5ª série, no Estágio III e numa 4ª série, no Estágio IV, na Escola Santa Catarina, em Santa Teresa. Durante as intervenções demos bastante ênfase à avaliação, de modo que esta esteve presente durante todo o processo.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Concepções sobre a Avaliação Escolar
Utilizamos o artigo da autora Mary Stela Ferreira Chueiri intitulado “Concepções sobre a Avaliação Escolar” para refletir sobre algumas discussões acerca do tema. Transcrevemos alguns trechos do artigo que achamos interessante. O artigo na íntegra está disponível em: <http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/_AVALIACAO.pdf>
“A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O ‘julgar’, o ‘comparar’, isto é, ‘o avaliar’ faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões” (DALBEN, 2005 apud CHUEIRI, 2008, p.51).
Segundo Villas-Boas (1998) apud Chueiri (2008, p.51), “as práticas avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social. Ainda para a referida autora, a avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico; ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui”.
“[...] a avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou meramente técnica, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática pedagógica” (CHUEIRI, 2008, p.52).
“[...] o professor interpreta e atribui sentidos e significados à avaliação escolar, produzindo conhecimentos e representações a respeito da avaliação e acerca de seu papel como avaliador, com base em suas próprias concepções, vivências e conhecimentos” (CHUEIRI, 2008, p.52).
A autora utiliza “quatro categorias para a análise da relação entre concepções pedagógicas e os significados de avaliação: ‘Pedagogia Tradicional’, da qual decorre a concepção de que avaliação e exame se equivalem; ‘Pedagogia Tecnicista’, com a concepção de avaliação como medida; a concepção da avaliação como instrumento para a classificação e regulação do desempenho do aluno; e a concepção qualitativa da avaliação” (CHUEIRI, 2008, p.53).
Artigo submetido à apreciação da Associação Brasileira de Avaliação Educacional – Abave.
Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Montagem de coreografia de Ginástica: uma forma de avaliação!!!
Nossa última avaliação com os alunos será a apresentação de uma coreografia de Ginástica Geral. Dividimos a turma em quatro grupos. Solicitamos que utilizassem todos os movimentos da Ginástica Artística trabalhados nas aulas (vela, ponte, avião, estrela, rolamentos para frente e para trás) exceto a parada de mãos, onde a maioria da turma teve dificuldades e, no mínimo três pirâmides da Ginástica Acrobática. Estaremos avaliando na coreografia a criatividade dos alunos, a participação e o envolvimento de todos os membros do grupo e o cumprimento dos movimentos solicitados. Foi possível perceber durante as aulas de montagem e ensaio da coreografia que a turma, no geral, tem grande dificuldade de organização e articulação de ideias, bem como pouca noção espacial. Entretanto alguns grupos apresentaram bastante criatividade, principalmente nas pirâmides. Notamos ainda que em todos os grupos há um líder que organiza e estabelece as funções de cada componente do grupo; os líderes são todos do sexo feminino. Postamos abaixo duas fotos de Ginástica na escola, uma vez que, pelas regras e normas da escola, não podemos fotografar nossas intervenções.
Confecção de desenhos: uma opção para avaliar!!!
Utilizamos como uma das formas de avaliação para a quarta série a solicitação de desenhos sobre a ginástica. Apresentaremos alguns deles abaixo.
domingo, 27 de novembro de 2011
AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO IV
A partir do raciocínio de que a avaliação deve ser processual e contínua realizamos durante o Estágio IV as três fases da avaliação: diagnóstica, processual ou formativa e a somativa. Como ocorrido no Estágio III trabalhamos também no Estágio IV, por meio da avaliação, com as três dimensões do conteúdo: conceitual, procedimental e atitudinal. Optamos então pelos seguintes procedimentos avaliativos:
● Produção e apresentação de coreografia: (criatividade, utilização dos movimentos da Ginástica, organização e harmonia do grupo).
● Auto avaliação: (Fazer com que os alunos se auto avaliem durante o processo de intervenção de acordo com os seguintes critérios: participação, e comportamento (colaboração para o decorrer de uma aula adequada e respeito com os professores e colegas);
● Ficha de observação: (Avaliar em todas as aulas os critérios: participação, e comportamento (colaboração para o decorrer de uma aula adequada e respeito com os professores e colegas);
● Relatórios e desenhos das aulas: (Os conteúdos dos relatórios e os desenhos dos movimentos da Ginástica irão variar de acordo com o tema da aula);
● Diário de classe: (Anotações realizadas pelas estagiárias referentes ao andamento da aula, no que diz respeito ao cumprimento dos objetivos e do plano de aula, comportamento dos alunos, realização das atividades e imprevistos).
Estágio Supervisionado IV
O Estágio Supervisionado IV teve uma carga horária dentro da escola um pouco mais extensa do que o Estágio III, com 20 horas de intervenção. Optamos por continuar com o conteúdo Ginástica em nossas aulas, pois a experiência com a quinta série foi muito boa e gostaríamos de experimentar com outra turma para avaliarmos se o resultado seria semelhante.
A turma da quarta série é bastante agitada e gosta de conversar e brincar muito nas aulas, o que às vezes atrapalha o bom andamento da aula e atrasa o planejamento do conteúdo. Optamos por trabalhar nas aulas práticas com a Ginástica Artística e a Acrobática. Nas aulas teóricas trabalhamos o contexto histórico e social da Ginástica, suas modalidades (Artística, Acrobática, Rítmica, Aeróbica e Ginástica de Trampolim) e habilidade específicas para a sua prática (coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, força, agilidade, etc.).
Estabelecemos como objetivo geral para o Estágio IV: Vivenciar e compreender a ginástica de modo cooperativo, como possibilidade de expressão e criação corporal, nos seus aspectos históricos, sociais e culturais.
Como metodologia para as aulas selecionamos os seguintes métodos: debates e discussões em aula; aulas expositivas (utilização de vídeos, fotos e slides); circuito; execução e vivência dos movimentos específicos das ginásticas (individual, duplas ou equipes); montagem e apresentação de coreografia.
Estabelecemos como metas a serem atingidas no Estágio IV:
● Criar estratégias de aula para requerer a atenção e o envolvimento dos alunos;
● Organizar a turma para que a aula seja produtiva e atinja os objetivos propostos;
● Criar estratégias de produção coletiva e minimizar as diferenças entre os gêneros, possibilitando uma maior integração entre eles.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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