terça-feira, 31 de maio de 2011

Instrumentos: Tortura e Avaliação!!!


Disponível em:

Assistam o vídeo e reflitam: Será que é assim que a avaliação escolar deve ser vista???

O que avaliar?

Segundo Ludke e Mediano apud Betti e Zuliani na concepção tradicional de avaliação o professor transmite conhecimentos ao aluno, que aprende de forma passiva; a avaliação usa uma medida, através de uma prova, que atribui ao aluno uma nota fria, que não serve para reformular o processo e mede apenas habilidades cognitivas.


A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias (LIBÂNEO, 1994, p.195).

Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na seleção dos conteúdos, abordados dentro das categorias conceitual, procedimental e atitudinal. (PCN, p. 58).

Como avaliar aprendizagem do movimento quando se reconhece a infinidade de fatores envolvidos, tais como força muscular, resistência agilidade, equilíbrio, ritmo, sentimentos, cognição, afetividade, experiências anteriores, conhecimento e tantas outras variáveis?

SERÁ QUE EM MEIO A TANTAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM AS PRÁTICAS CORPORAIS NO BRASIL, A PERFORMANCE É A MAIS IMPORTANTE?
                         

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Avaliação: Prêmio ou Punição?


E os alunos? Onde ficam no processo avaliativo?




Na nossa experiência de estágio fizemos duas auto avaliações com os alunos, nas quais avaliamos os seguintes critérios: participação, comportamento, respeito com os professores e colegas e cooperação. Eles tinham que dar a nota para cada critério e explicar o porquê da mesma. A maioria foi bem sincera, dando as notas mais ou menos condizentes com nossa ficha de observação individual.
A auto avaliação consistiu em uma análise escrita que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem. Acreditamos ser de fundamental importância a participação dos alunos no processo avaliativo, uma vez que eles precisam adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos, tornando-se assim sujeitos do processo de aprendizagem.

domingo, 29 de maio de 2011

O que é AVALIAÇÃO?



Disponível em: http://hercilio-amante.blogspot.com/2007/12/avaliao-escolar-e-novos-paradigmas.html

A avaliação deve orientar a aprendizagem

Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos.
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino.  
Artigo retirado da Revista Nova Escola, disponível em:
 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Avaliar é classificar?

“A avaliação do processo ensino-aprendizagem é muito mais do que simplesmente aplicar testes, levantar medidas, selecionar e classificar alunos” (Coletivo de autores, p. 68).
“O aluno, na maioria das vezes, não tem acesso a informações sobre seu desempenho, ou, quando as tem, estas são vagas e imprecisas ou referem-se unicamente a dados mensuráveis, comparáveis, negligenciando-se referências qualitativas do processo ensino-aprendizagem (Coletivo de autores, p. 72).
Ao contrário, em nosso estágio sempre informávamos aos alunos o desempenho deles nas avaliações: como estava o andamento nas aulas em relação à participação, comportamento, respeito e cooperação, atentando para a necessidade de melhora. Quando solicitamos uma pesquisa sobre temas da Ginástica e os aunos não a fizeram em adequação ao tema pedido, nós os informamos sobre os erros e demos a oportunidade de refazerem o trabalho. Uma que acreditamos ser de fundamental importância o retorno aos alunos sobre o processo avaliativo.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

AVALIAÇÃO não é punição!!!




O Coletivo de Autores citado por Silveira e Pinto (2001) vem defender que a avaliação em Educação Física na escola, não deve servir de instrumento de pressão ou de reprovação, mas, ser usada como meio de facilitar o diagnóstico do grau de aprendizagem alcançado pelo aluno e do nível de adequação das metodologias utilizadas, além de ser válida como orientação para o aluno obter concretamente seu próprio grau de apreensão do conhecimento (auto avaliação), servindo de parâmetro para a correção de rumos da prática pedagógica da Educação Física.
“Deve-se superar a perspectiva formal de entendimento da aprendizagem que a reduz a ‘erros e acertos’. E necessário levar em conta que o erro compõe o processo de aprendizagem e faz parte da construção do domínio de novos conhecimentos, habilidades e atitudes” (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.109).

Para o Coletivo de Autores (1992), as práticas avaliativas mecânico-burocráticas (aplicar testes, selecionar alunos, dar notas, detectar talentos) devem ser superadas, dando lugar às práticas criativas que permitam ao aluno o despertar da consciência, de seus saberes e capacidades cognitivas, para que saibam enfrentar e solucionar problemas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quem avalia?

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (1998), “consideram que a avaliação deva ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo”.
Todos devem avaliar (professores e alunos), pois os professores devem informar seus alunos sobre suas dificuldades, possíveis melhoras e mudanças que devem ocorrer, enquanto os alunos desenvolvem sua autonomia ao compreender o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo com isso sua auto avaliação.
E foi dessa forma que desenvolvemos nosso estágio!!! À medida que fazíamos nossas observações nas fichas individuais e líamos os relatórios e trabalhos dos alunos, não deixávamos de informar a eles sobre os processos avaliativos (como estava o comportamento e participação deles, o que estávamos achando dos relatórios, o que precisavam melhorar nas aulas, etc.) e dialogar sobre como acreditavam estar o andamento deles nas aulas.

AVALIAÇÃO: Mudança de perspectiva

“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”
Cipriano Luckesi
O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.

domingo, 15 de maio de 2011

Relato de experiência de estágio em AVALIAÇÃO!!!

Já no primeiro dia de aula começamos a avaliar. Realizamos a avaliação diagnóstica, em forma de debate, para conhecer melhor nossos alunos e o que já sabiam sobre Ginástica, o conteúdo que iríamos trabalhar.
            Entendemos que a avaliação deve ser processual e contínua. Dessa forma, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos durante as aulas utilizamos a auto avaliação realizada pelos alunos e a ficha de observação individual, composta na maioria das vezes pelos seguintes critérios: comportamento, participação, cooperação e respeito com os professores e colegas. Fizemos uso também do diário de classe, onde em toda aula anotávamos o decorrer desta, com ênfase na participação e comportamento dos alunos, cumprimento ou não dos objetivos propostos e plano de aula, desenvolvimento das atividades, início e término da aula, sentimentos e impressões nossas e dos alunos e eventuais problemas surgidos. Esse instrumento avaliativo foi utilizado para refletirmos e avaliarmos nossa própria prática (o que deu certo, o que precisa melhorar, o que não ocorreu conforme o planejado), buscando modifica-la, se necessário e aperfeiçoa-la, bem como acompanhar o desenvolvimento e progresso individual e coletivo dos alunos.
            Seguimos as ideias de Correa, Moro e Sabedotti (2002) quando escolhemos como meios de avaliação relatórios de aula, pesquisa e debate para conhecer as dificuldades de aprendizagem dos alunos e o nível de apropriação e produção do conhecimento dos mesmos.
            Por fim, objetivando estimular o trabalho em equipe, a criatividade dos alunos, o respeito às ideias e opiniões dos colegas, bem como a resolução de problemas optamos pela montagem de uma coreografia de ginástica pelos alunos.