Segundo Ludke e Mediano apud Betti e Zuliani na concepção tradicional de avaliação o professor transmite conhecimentos ao aluno, que aprende de forma passiva; a avaliação usa uma medida, através de uma prova, que atribui ao aluno uma nota fria, que não serve para reformular o processo e mede apenas habilidades cognitivas.
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias (LIBÂNEO, 1994, p.195).
Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na seleção dos conteúdos, abordados dentro das categorias conceitual, procedimental e atitudinal. (PCN, p. 58).
Como avaliar aprendizagem do movimento quando se reconhece a infinidade de fatores envolvidos, tais como força muscular, resistência agilidade, equilíbrio, ritmo, sentimentos, cognição, afetividade, experiências anteriores, conhecimento e tantas outras variáveis?
SERÁ QUE EM MEIO A TANTAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM AS PRÁTICAS CORPORAIS NO BRASIL, A PERFORMANCE É A MAIS IMPORTANTE?
Acredito que nas aulas de Educação Física, a performance não deve ser prioridade na avaliação.O professor deve reconhecer que para se obter uma boa performance, envolvem-se inúmeros fatores, que muitas vezes extrapolam apenas o querer fazer bem. Desse modo, com o número reduzido de aulas nas escolas, e com a infinidade de conteúdos a serem ministrados,outros aspectos seriam mais relevantes (tais como envolvimento na atividade, esforço e empenho, participação...)na hora de avaliar.
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