quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Apresentação de coreografia: última avaliação!!!

Hoje os alunos finalmente apresentaram a coreografia de ginástica que ficaram produzindo e ensaindo durante quatro aulas. Faltaram muitos alunos, no total de cinco, e quase todos os grupos ficaram prejudicados. Mas isso não foi empecílio para os alunos da quarta série apresentarem a coreografia. O professor regente convidou as turmas de terceira e segunda série e a do primeiro ano para assistir e todos compareceram, ficando na arquibancada. Ficamos impressionadas com a criatividade e habilidade dos grupos em modificar e ajustar a coreografia de última hora, devido os alunos faltosos. O resultado e o progresso dos alunos nos deixou muito felizes e satisfeitas e a pláteia também se agradou, pois aplaudiram bastante, durante e ao final das apresentações. Todos os grupos conseguiram cumprir com o que havíamos solicitado (inclusão de todos os movimentos de ginástica trabalhados nas aulas e a execução de três pirâmides). Foi muito satisfatório ver a produção da turma. Isso nos convenceu que realmente tudo valeu a pena.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Concepções sobre a Avaliação Escolar

Utilizamos o artigo da autora Mary Stela Ferreira Chueiri intitulado “Concepções sobre a Avaliação Escolar” para refletir sobre algumas discussões acerca do tema. Transcrevemos alguns trechos do artigo que achamos interessante. O artigo na íntegra está disponível em: <http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/_AVALIACAO.pdf>


“A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O ‘julgar’, o ‘comparar’, isto é, ‘o avaliar’ faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões” (DALBEN, 2005 apud CHUEIRI, 2008, p.51).

Segundo Villas-Boas (1998) apud Chueiri (2008, p.51), “as práticas avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social. Ainda para a referida autora, a avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico; ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui”.

“[...] a avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou meramente técnica, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática pedagógica” (CHUEIRI, 2008, p.52).

“[...] o professor interpreta e atribui sentidos e significados à avaliação escolar, produzindo conhecimentos e representações a respeito da avaliação e acerca de seu papel como avaliador, com base em suas próprias concepções, vivências e conhecimentos” (CHUEIRI, 2008, p.52).

A autora utiliza “quatro categorias para a análise da relação entre concepções pedagógicas e os significados de avaliação: ‘Pedagogia Tradicional’, da qual decorre a concepção de que avaliação e exame se equivalem; ‘Pedagogia Tecnicista’, com a concepção de avaliação como medida; a concepção da avaliação como instrumento para a classificação e regulação do desempenho do aluno; e a concepção qualitativa da avaliação” (CHUEIRI, 2008, p.53).

Artigo submetido à apreciação da Associação Brasileira de Avaliação Educacional – Abave.

Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan./abr. 2008

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Montagem de coreografia de Ginástica: uma forma de avaliação!!!

Nossa última avaliação com os alunos será a apresentação de uma coreografia de Ginástica Geral. Dividimos a turma em quatro grupos. Solicitamos que utilizassem todos os movimentos da Ginástica Artística trabalhados nas aulas (vela, ponte, avião, estrela, rolamentos para frente e para trás) exceto a parada de mãos, onde a maioria da turma teve dificuldades e, no mínimo três pirâmides da Ginástica Acrobática. Estaremos avaliando na coreografia a criatividade dos alunos, a participação e o envolvimento de todos os membros do grupo e o cumprimento dos movimentos solicitados. Foi possível perceber durante as aulas de montagem e ensaio da coreografia que a turma, no geral, tem grande dificuldade de organização e articulação de ideias, bem como pouca noção espacial. Entretanto alguns grupos apresentaram bastante criatividade, principalmente nas pirâmides. Notamos ainda que em todos os grupos há um líder que organiza e estabelece as funções de cada componente do grupo; os líderes são todos do sexo feminino. Postamos abaixo duas fotos de Ginástica na escola, uma vez que, pelas regras e normas da escola, não podemos fotografar nossas intervenções.




Confecção de desenhos: uma opção para avaliar!!!

Utilizamos como uma das formas de avaliação para a quarta série a solicitação de desenhos sobre a ginástica. Apresentaremos alguns deles abaixo.






domingo, 27 de novembro de 2011

AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO IV


A partir do raciocínio de que a avaliação deve ser processual e contínua realizamos durante o Estágio IV as três fases da avaliação: diagnóstica, processual ou formativa e a somativa. Como ocorrido no Estágio III trabalhamos também no Estágio IV, por meio da avaliação, com as três dimensões do conteúdo: conceitual, procedimental e atitudinal. Optamos então pelos seguintes procedimentos avaliativos:

Produção e apresentação de coreografia: (criatividade, utilização dos movimentos da Ginástica, organização e harmonia do grupo).
Auto avaliação: (Fazer com que os alunos se auto avaliem durante o processo de intervenção de acordo com os seguintes critérios: participação, e comportamento (colaboração para o decorrer de uma aula adequada e respeito com os professores e colegas);
Ficha de observação: (Avaliar em todas as aulas os critérios: participação, e comportamento (colaboração para o decorrer de uma aula adequada e respeito com os professores e colegas);
Relatórios e desenhos das aulas: (Os conteúdos dos relatórios e os desenhos dos movimentos da Ginástica irão variar de acordo com o tema da aula);
Diário de classe: (Anotações realizadas pelas estagiárias referentes ao andamento da aula, no que diz respeito ao cumprimento dos objetivos e do plano de aula, comportamento dos alunos, realização das atividades e imprevistos).


Estágio Supervisionado IV


O Estágio Supervisionado IV teve uma carga horária dentro da escola um pouco mais extensa do que o Estágio III, com 20 horas de intervenção. Optamos por continuar com o conteúdo Ginástica em nossas aulas, pois a experiência com a quinta série foi muito boa e gostaríamos de experimentar com outra turma para avaliarmos se o resultado seria semelhante.
A turma da quarta série é bastante agitada e gosta de conversar e brincar muito nas aulas, o que às vezes atrapalha o bom andamento da aula e atrasa o planejamento do conteúdo. Optamos por trabalhar nas aulas práticas com a Ginástica Artística e a Acrobática. Nas aulas teóricas trabalhamos o contexto histórico e social da Ginástica, suas modalidades (Artística, Acrobática, Rítmica, Aeróbica e Ginástica de Trampolim) e habilidade específicas para a sua prática (coordenação motora, flexibilidade, equilíbrio, força, agilidade, etc.).
Estabelecemos como objetivo geral para o Estágio IV: Vivenciar e compreender a ginástica de modo cooperativo, como possibilidade de expressão e criação corporal, nos seus aspectos históricos, sociais e culturais.
Como metodologia para as aulas selecionamos os seguintes métodos:  debates e discussões em aula; aulas expositivas (utilização de vídeos, fotos e slides); circuito; execução e vivência dos movimentos específicos das ginásticas (individual, duplas ou equipes); montagem e apresentação de coreografia.
Estabelecemos como metas a serem atingidas no Estágio IV:
● Criar estratégias de aula para requerer a atenção e o envolvimento dos alunos;
● Organizar a turma para que a aula seja produtiva e atinja os objetivos propostos;
● Criar estratégias de produção coletiva e minimizar as diferenças entre os gêneros, possibilitando uma maior integração entre eles.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Perspectiva tradicional de avaliação...



Disponível em: http://doceinfancia.ning.com/profiles/blog/list?month=06&year=2009

Perspectiva tradicional de 1970: preocupações avaliativas em Educação Física que enfatizavam a medição, o desempenho das capacidades físicas, habilidades motoras e o uso de medidas antropométricas.

Objetivo: nota (desempenho do aluno comparado ao desempenho ideal).

A perspectiva tradicional de avaliação cometeu vários equívocos ao considerar que avaliar é: (1) aplicar testes em prazos determinados; (2) restrito domínio motor; (3) atividade que se realiza no final de um prazo; (4) significa atribuir uma nota ou conceito; (5) punir; (6) sobrepõe-se a ensinar; (7) exige medição e quantificação e (8) mero cumprimento de uma exigência burocrática.

Acreditamos que a perspectiva tradicional precisa ser superada, uma vez que a avaliação não deve servir apenas para classificar, selecionar e padronizar os alunos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Instrumentos: Tortura e Avaliação!!!


Disponível em:

Assistam o vídeo e reflitam: Será que é assim que a avaliação escolar deve ser vista???

O que avaliar?

Segundo Ludke e Mediano apud Betti e Zuliani na concepção tradicional de avaliação o professor transmite conhecimentos ao aluno, que aprende de forma passiva; a avaliação usa uma medida, através de uma prova, que atribui ao aluno uma nota fria, que não serve para reformular o processo e mede apenas habilidades cognitivas.


A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias (LIBÂNEO, 1994, p.195).

Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na seleção dos conteúdos, abordados dentro das categorias conceitual, procedimental e atitudinal. (PCN, p. 58).

Como avaliar aprendizagem do movimento quando se reconhece a infinidade de fatores envolvidos, tais como força muscular, resistência agilidade, equilíbrio, ritmo, sentimentos, cognição, afetividade, experiências anteriores, conhecimento e tantas outras variáveis?

SERÁ QUE EM MEIO A TANTAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM AS PRÁTICAS CORPORAIS NO BRASIL, A PERFORMANCE É A MAIS IMPORTANTE?
                         

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Avaliação: Prêmio ou Punição?


E os alunos? Onde ficam no processo avaliativo?




Na nossa experiência de estágio fizemos duas auto avaliações com os alunos, nas quais avaliamos os seguintes critérios: participação, comportamento, respeito com os professores e colegas e cooperação. Eles tinham que dar a nota para cada critério e explicar o porquê da mesma. A maioria foi bem sincera, dando as notas mais ou menos condizentes com nossa ficha de observação individual.
A auto avaliação consistiu em uma análise escrita que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem. Acreditamos ser de fundamental importância a participação dos alunos no processo avaliativo, uma vez que eles precisam adquirir capacidade de analisar suas aptidões e atitudes, pontos fortes e fracos, tornando-se assim sujeitos do processo de aprendizagem.

domingo, 29 de maio de 2011

O que é AVALIAÇÃO?



Disponível em: http://hercilio-amante.blogspot.com/2007/12/avaliao-escolar-e-novos-paradigmas.html

A avaliação deve orientar a aprendizagem

Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos.
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino.  
Artigo retirado da Revista Nova Escola, disponível em:
 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Avaliar é classificar?

“A avaliação do processo ensino-aprendizagem é muito mais do que simplesmente aplicar testes, levantar medidas, selecionar e classificar alunos” (Coletivo de autores, p. 68).
“O aluno, na maioria das vezes, não tem acesso a informações sobre seu desempenho, ou, quando as tem, estas são vagas e imprecisas ou referem-se unicamente a dados mensuráveis, comparáveis, negligenciando-se referências qualitativas do processo ensino-aprendizagem (Coletivo de autores, p. 72).
Ao contrário, em nosso estágio sempre informávamos aos alunos o desempenho deles nas avaliações: como estava o andamento nas aulas em relação à participação, comportamento, respeito e cooperação, atentando para a necessidade de melhora. Quando solicitamos uma pesquisa sobre temas da Ginástica e os aunos não a fizeram em adequação ao tema pedido, nós os informamos sobre os erros e demos a oportunidade de refazerem o trabalho. Uma que acreditamos ser de fundamental importância o retorno aos alunos sobre o processo avaliativo.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

AVALIAÇÃO não é punição!!!




O Coletivo de Autores citado por Silveira e Pinto (2001) vem defender que a avaliação em Educação Física na escola, não deve servir de instrumento de pressão ou de reprovação, mas, ser usada como meio de facilitar o diagnóstico do grau de aprendizagem alcançado pelo aluno e do nível de adequação das metodologias utilizadas, além de ser válida como orientação para o aluno obter concretamente seu próprio grau de apreensão do conhecimento (auto avaliação), servindo de parâmetro para a correção de rumos da prática pedagógica da Educação Física.
“Deve-se superar a perspectiva formal de entendimento da aprendizagem que a reduz a ‘erros e acertos’. E necessário levar em conta que o erro compõe o processo de aprendizagem e faz parte da construção do domínio de novos conhecimentos, habilidades e atitudes” (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.109).

Para o Coletivo de Autores (1992), as práticas avaliativas mecânico-burocráticas (aplicar testes, selecionar alunos, dar notas, detectar talentos) devem ser superadas, dando lugar às práticas criativas que permitam ao aluno o despertar da consciência, de seus saberes e capacidades cognitivas, para que saibam enfrentar e solucionar problemas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quem avalia?

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (1998), “consideram que a avaliação deva ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo”.
Todos devem avaliar (professores e alunos), pois os professores devem informar seus alunos sobre suas dificuldades, possíveis melhoras e mudanças que devem ocorrer, enquanto os alunos desenvolvem sua autonomia ao compreender o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo com isso sua auto avaliação.
E foi dessa forma que desenvolvemos nosso estágio!!! À medida que fazíamos nossas observações nas fichas individuais e líamos os relatórios e trabalhos dos alunos, não deixávamos de informar a eles sobre os processos avaliativos (como estava o comportamento e participação deles, o que estávamos achando dos relatórios, o que precisavam melhorar nas aulas, etc.) e dialogar sobre como acreditavam estar o andamento deles nas aulas.

AVALIAÇÃO: Mudança de perspectiva

“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”
Cipriano Luckesi
O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n° 12, p.11, 2000.

domingo, 15 de maio de 2011

Relato de experiência de estágio em AVALIAÇÃO!!!

Já no primeiro dia de aula começamos a avaliar. Realizamos a avaliação diagnóstica, em forma de debate, para conhecer melhor nossos alunos e o que já sabiam sobre Ginástica, o conteúdo que iríamos trabalhar.
            Entendemos que a avaliação deve ser processual e contínua. Dessa forma, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos durante as aulas utilizamos a auto avaliação realizada pelos alunos e a ficha de observação individual, composta na maioria das vezes pelos seguintes critérios: comportamento, participação, cooperação e respeito com os professores e colegas. Fizemos uso também do diário de classe, onde em toda aula anotávamos o decorrer desta, com ênfase na participação e comportamento dos alunos, cumprimento ou não dos objetivos propostos e plano de aula, desenvolvimento das atividades, início e término da aula, sentimentos e impressões nossas e dos alunos e eventuais problemas surgidos. Esse instrumento avaliativo foi utilizado para refletirmos e avaliarmos nossa própria prática (o que deu certo, o que precisa melhorar, o que não ocorreu conforme o planejado), buscando modifica-la, se necessário e aperfeiçoa-la, bem como acompanhar o desenvolvimento e progresso individual e coletivo dos alunos.
            Seguimos as ideias de Correa, Moro e Sabedotti (2002) quando escolhemos como meios de avaliação relatórios de aula, pesquisa e debate para conhecer as dificuldades de aprendizagem dos alunos e o nível de apropriação e produção do conhecimento dos mesmos.
            Por fim, objetivando estimular o trabalho em equipe, a criatividade dos alunos, o respeito às ideias e opiniões dos colegas, bem como a resolução de problemas optamos pela montagem de uma coreografia de ginástica pelos alunos.